Sob a orientação dos professores da Uniban, Patrícia Cezário Spinazzola e Pierre Paolo Beertiezzi Pizzolato, escolhemos a região do Parque Dom Pedro. O foco seria o próprio parque, o Viaduto Diário Popular, os Edifícios Mercúrio e São Vito e ruas adjacentes como Poligniano (esta rua está a igreja de São Vito). Nossa proposta consistiu na revitalização do Parque Dom Pedro, não somente por equipamentos e mobiliário urbano, mas principalmente na renovação do uso, tirando parte do fluxo de veículos que é uma barreira física para comunicação dos espaços. Também dialogaríamos com os equipamentos existentes como o Mecado Municipal (este na nossa concepção com uso consagrado), e o Museu Catavento, instalado no Palácio das Indústrias, e na época a serem implantados como a Casa das Retortas que agora abriga o Museu da História de São Paulo.
Pelo concurso do IAB/DF, na categoria profissional, houve menção honrosa para equipe dos arquitetos:
SHEILA NAOMI GOTO; MEMBROS DE EQUIPE: ANDRÉ BARROS, LEILA PETRINI E TIAGO SILVA - URBANIZAÇÃO DO PARQUE D. PEDRO II, SP. Eles abordaram a área equivalente a nossa, o que nos deixou felizes em relação ao tema. //www.iabdf.org.br/premiocaixaiab/vencedores_profissional/p23/PRANCHAS_1_e_2.pdf .
Recentemente, no início de maio/11, a Imprensa deu destaque para a instalação de um SESC e implantação de túneis, de modo a integrar uma nova área verde. Também fiquei muito contente e crente que o tema de nossa proposta seria pertinente, com excessão da derrubada dos prédios do São Vito e Mercúrio.
Em nossa proposta, manteríamos os dois prédios, modificaríamos as plantas internas, de modo a criar apartamentos com áreas maiores e manter as quitinetes existentes, numa tentativa de conjunto de classes sociais, por diversas faixas de rendas e diferentes tipologias de plantas. Também criaríamos pequenos prédios destinados à habitação popular. Na parte da Avenida do Estado e Mercúrio, faríamos túneis para o tráfego de automotores e bulevares, praças no sentido do Mercado Municipal. Na rua da igreja de São Vito, onde há a tradicional festa, faríamos um local destinado a gastronomia e também a bares para renovar o uso noturno, de modo que o lugar não ficasse sem vigilância, vazio. No viaduto Diário Popular, fecharíamos o tráfego de veículos e na própria estrutura do viaduto, com fechamentos, implantaríamos um Poupa-Tempo, e uma Escola Técnica, além da revitalização do Parque, da reforma da Escola São Paulo e implantação de uma faculdade no antigo quartel do Cambuci, do outro lado do Parque.
A seguir, as pranchas que enviamos ao concurso: